sábado, 28 de maio de 2011

"In"sanidade

Não me ponha limites! Nem toda a liberdade do mundo me satisfaria nesse momento. É algo que grita em meu interior, não posso suprimir. O que eu quero ainda não tem nome, não há descrições, palavras capazes de explicar esse abstrato que me rege agora. Sou um todo e meio ou apenas meio de um todo? Nem sempre a resposta que buscamos se encontra na “sanidade”. Não serei uma louca perversa, iria de encontro a meus princípios tão bem cultivados. Contudo, não seguirei um padrão que negligencia sua própria essência. Não, não o seguirei. Não vou embora, mas também não ficarei. Em breve estarei de volta, o mais breve possível. Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.

Intento

Sim, aquela morena que você vê todo dia.
Todo dia ela passa, fala, ela ri.
Todos os dias conta, desconta, pula e aí
uma sinestesia sem igual,
A paz imortal, a “des(pré)ocupar”
Fluentemente (des)ocupar, frequentemente flutuante.
Todo dia ela é feliz, sim, pois a Vida a escolheu.
Tem amor, chora a dor, sega o tom, tanto sofre!
Plena alegria aos 18, pluma e tinteiro, arteira.
Aquela morena arteira que te vê passar todos os dias.

Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Apreciação

Inteligentíssimo Tom Jobim!

“É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
[...]
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração”

Os versos retirados da bela canção de Tom Jobim retratam, muito bem, a situação vivida por milhões de brasileiros que, entra ano, sai ano, são constantes vítimas de duas situações distintas: o descaso das autoridades e a falta de consciência de grande parte da população. 
(Vander Lúcio, colunista do Jornal Contexto, Anápolis)

Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.

Fenômeno

De acordo com o Aurélio, dois dos significados para fenômeno são: tudo quanto é percebido pelos sentidos ou pela consciência; o que é raro ou surpreendente. Observando essas duas explicações, concluímos que um fenômeno é algo interessante, que chama a atenção mesmo depois de ter sido sentido muitas e muitas vezes. Façamos de nossas vidas, caro(a) leitor(a), um fenômeno, para que quando partirmos dessa vida sejamos perpetuados como algo incomum, essencialmente inesquecível. Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.

Simples

Não me acho uma pessoa que vê beleza em tudo, pois o fato de eu (quase) sempre estar de bem com a vida não justificaria tal afirmação. Há elementos que me deixam muito feliz, e eu os vejo em praticamente todas as coisas; a Música é um deles. É maravilhosa e me inspira. Essa semana (na minha faculdade) foi a semana de Música e eu, claro, participei por ser musicista. Fazendo parte da oficina de cordas friccionadas (quarteto de cordas - violino) e aprendendo também sobre programas de editoração de partituras, andei bastante ocupada. Mas diante de um grande amor, todo esforço é recompensado.
 Se o(a) caro(a) leitor(a) gosta, ótimo; se não, paciência! Depende apenas do seu ponto de vista. Simples assim. Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Desejo

"Eu queria que você estivesse aqui".

Saudade é uma coisa ambígua e contrastante. Ao mesmo tempo é ruim, por tornar mais forte a dor de uma separação e boa, por nos fazer perceber a importância e o valor do objeto de nossos desejos, seja uma coisa qualquer, um bicho de estimação ou uma pessoa.
É exatamente como me sinto agora. Sinto saudade de muitas coisas... é algo que simplesmente não consigo evitar. Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Explicação

É que, às vezes (e somente às vezes), eu me sinto inspirada a escrever. Isso não caracteriza um hábito. Escrever, para mim, é um hobbie. É interessante expor meus pensamentos aqui, minhas dúvidas, minhas descobertas (para bom entendedor, meia pala... bas...), simples e complexo. Faz um tempinho que não escrevo, me perdoe o leitor por isso. Mas, às vezes (e somente às vezes), não me sinto inspirada a escrever. Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Posição

Mantenha-se firme naquilo que planejou,
Vamos, sem desvios.
Difícil prática, fácil é teoria. Pestanejou!
Não esqueça seus objetivos.
Sinta, fuja, fale.
Apenas esteja em posição;
O caminho da felicidade
Está em sua mão,
Não direi duas vezes.
Convença a si mesmo
Ou o mundo e seus revezes
Te condenarão ao esmo.
Firme!

Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Avesso


"Onde se encontra o avesso do espelho?
Ai que pergunta boba. O avesso do espelho é a realidade, a imagem que está na frente do espelho.
Mas e se você estivesse do outro lado do espelho?
Ah... Nesse caso... Bem, é... Você me pegou agora.
Viu como não é tão simples?"

Às vezes, cansamos da realidade. Buscamos em tudo algo que nos tire dessa tediosa regra de vida. Sim, não é tão simples, não pode ser resolvido. O ser humano é sedento. De que? De tudo. Principalmente quando se cansa da realidade, do que é concreto, do que é passageiro. Muitas vezes, isso pode significar loucura e distanciamento da verdade aceitável. Por medo, a maioria fica (ouso dizer) em seu melancólico e rotineiro “espaço são”. O avesso do espelho é um lugar diferente, oposto a tudo o que se conhece. Um lugar onde ser normal é a diferença e não a identidade. Recinto temido pelas pessoas de mente pequena. Desafiador. Tudo o que o ser humano busca, de vez em quando, em pequenas doses. Inaceitável na medida do aceitável.
Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.