sexta-feira, 29 de julho de 2011

Sentido

 
“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!”
Vinícius de Moraes

E quem nessa vida suportaria viver sem amigos? Segundo Francis Bacon, não há solidão mais triste do que a do homem sem amizades. Amigos são irmãos que não têm o mesmo sangue que a gente... São aqueles para quem a gente corre quando ninguém mais pode ajudar, pois mesmo sem poder resolver tais problemas, nos escutam e consolam. São aqueles “essenciais”. Possivelmente eu esteja falando lorotas mesmo. Apenas eu e meus botões.



Sensação

“Vou ficar com os pés pro alto olhando para o ventilador
Vou ligar a TV, ficar com as mãos dentro da calça
Ninguém vai me dizer que não posso fazer isso
(Não mesmo)
Vou me jogar no sofá, ficar embaixo das cobertas
Vou ligar na MTV para eles me ensinarem a dar uma de Douggie,
Porque no meu castelo quem manda sou eu”
Lazy Song – Bruno Mars

Repito: Quem nunca pensou (e agiu, talvez... mas com tantas responsabilidades!) assim que atire a primeira pedra. Hahaha.

P.S.: Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.

Inóspito

“À noite, quando as estrelas
Iluminam o meu quarto
Me sinto sozinho
Falando com a lua
Tento chegar até você
Na esperança de que você esteja
No outro lado
Falando comigo também
Ou eu sou um tolo
Que fica sentado sozinho
Conversando com a lua”

Talking to the moon - Bruno Mars

O amor pode enlouquecer um homem, simplesmente por fazê-lo tentar adivinhar coisas, numa vã tentativa de evitar constrangimentos e sofrimentos posteriores. Não acha? Hahaha.

P.S.: Possivelmente eu esteja falando lorotas mesmo. Apenas eu e meus botões.

Introspecção

“Go run, run, run
I'm gonna stay right here
Watch you disappear, yeah
Go run, run, run
Yeah it's a long way down
But I am closer to the clouds up here”
Skyscraper – Demi Lovato
Quem nunca pensou assim que atire a primeira pedra. Hahaha.
P.S.: Possivelmente eu esteja falando lorotas, mesmo. Apenas eu e meus botões.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Perseverança


“Vamos lá, Maggie! Você consegue.”
“Ahh, eu já estou cansada.”
“Vamos, é treinando que se consegue. Prometo que a gente para se você fizer mais uma cesta!”.

Como é comum ouvirmos tais frases... E como essas frases tem força! Nessas palavras a gente encontra apoio, para continuar na luta, sem desistir. É fácil ser pessimista quando tudo parece estar acabado; porém é quando se rema contra a maré, pra sair da tormenta, que se alcança algum mérito. Encontramos apoio uns nos outros, sempre foi assim. Quem dera que todos tivessem palavras de ânimo para compartilhar com os outros... Possivelmente eu esteja falando lorotas mesmo. Apenas eu e meus botões.

Admiração

 
“Não é lindo, mamãe?”
“É, filha. Esse prédio é uma das sete maravilhas do mundo antigo. Se chama Taj Mahal.”
“Ohh, mamãe! A senhora sabe de tudo!”.

Enquanto somos crianças, pensamos que nossos pais são os melhores do mundo, em tudo. Por esse motivo, a maioria destes “heróis” tenta passar um bom exemplo para seus filhos, de modo a deixar o futuro da sociedade em mãos escrupulosamente educadas... Mesmo que, muitas vezes, o bom exemplo não seja dado. Então a gente cresce e vê que os nossos pais não são tão heroicos, nem tem toda a sabedoria do mundo. São seres humanos, assim como nós. Mas aquela sensação de proteção que se faz presente quando estamos perto deles continua forte. Forte o bastante. Possivelmente eu esteja falando lorotas mesmo. Apenas eu e meus botões.

Culpa


Às vezes dá vontade de parar. Parar de vez, dar um tempo...  Se é que me entende. A gente corre tanto, com medo de perder. Perder a hora, perder o ônibus, perder o emprego, perder oportunidades, perder dinheiro, “perder” alguém. Então a gente corre. O problema é: deixamos de viver. Acordamos, pulamos da cama, corremos para o banho, pulamos dentro da roupa, engolimos o café e saímos de casa como loucos para chegar o mais rápido possível em nosso destino. Enquanto isso, Deus nos saúda com um belo nascer do sol e nós nem percebemos. Pássaros cantam e nós nem ouvimos.  O dia explode em uma gama infinita de cores, com brisas suaves que passam por nós... Mas a gente nem mesmo nota. Por isso digo que às vezes dá vontade de parar. Possivelmente eu esteja falando lorotas mesmo. Apenas eu e meus botões.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Resolução


As nuvens imitam os passarinhos sendo brancas e rasgando a intensidade azul por onde as mentes humanas costumam olhar quando alguma coisa incomoda.
Isaac Linhares

Por que nós olhamos para o céu? Ou melhor, sendo mais específica, por que nós “costumamos” olhar para o céu, quando algo incomoda? Sim, essa é a pergunta certa. A resposta geralmente suscita dissensões, já que aponta para uma resposta, um socorro que vem do céu, de um Deus vivo e trino, onipresente, onisciente e onipotente. Isso mesmo, caro(a) leitor(a). Se duvida, faça uma retrospectiva interior. Eu te garanto que, quando uma situação “aperta”, você logo diz: “- Meu Deus, o que eu faço/me ajude!/o que será de mim?”.

O ato de olhar para o céu nos conforta. Por que? Porque, no fundo, nós sabemos que HÁ alguém. Um alguém que tem o poder de mudar o rumo do implacável destino. Destino?! Não. Não se deixe levar por uma concepção tão boba. O “destino” é apenas a conseqüência de tudo o que fazemos. E para evitar pensar demais nessas conseqüências, nós olhamos para o céu. E olhamos, olhamos...

Decisão


Como meu(a) caro(a) leitor(a) já deve perceber, eu costumo (talvez) perder tempo conjeturando coisas e, muitas vezes, voltar ao início de meus pensamentos “com as mãos abanando”. É que eu gosto de pensar... Muitas vezes isso me torna taciturna. Penso tanto que meus pensamentos geram pensamentos e eu... Eu me deixo levar. Afinal, é o único lugar onde nenhum perscrutador me encontrará. Em minha cabeça tomo minhas decisões! Sou uma cabeça pensante. Hahaha. Possivelmente eu esteja falando lorotas mesmo. Apenas eu e meus botões.